Oh Caloiro!

Criaturas da mais baixa vileza;
Chegam a novos ambientes, tudo surpresa
Entregam-se de alma, omitem as saudades
Empenham-se em busca de novas amizades.

Preenchem os longos e vastos corredores
Com o seu fedorento cheiro.
Se os seus aspectos, aos veteranos
Enjoa, enoja, mil e um perdões
São tremendos piolhos em cativeiro.

Mas muito longe está esse fado,
Longo caminho será ainda percorrido,
Muito caloiro ainda será praxado,
Praxado com a imensa alegria
De mais um passo ter conseguido.

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