Nativos da maior das tribos
Perco-me no
mais longínquo horizonte,
No maior dos
desertos existentes
Percorro o
teu corpo suavemente
E imagino-nos
como dois sobreviventes.
Tu e eu,
entre fauna e flora diversa
Ouvindo o
canto dócil das mais diversas aves
Tranquilizante,
dizes tu, que mais poderíamos pedir?
Não será o
nosso verdadeiro amor a surgir?
E sem
qualquer rotina ou obrigação,
Vivemos como
dois nativos, na maior das tribos
Criada por
aquilo que nos une essencialmente
O desejo de
uma vida a dois continuamente.
E, se tudo
não passar de um sonho, fica a vontade
De algum dia
partirmos para o nosso tempo,
O tempo
necessário para sabermos quem somos
O
fundamental para pensarmos naquilo que fomos.
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