O adeus cinzento

Com os olhos entreabertos vou à rua,
Vejo uma tamanha escuridão
Eram seis e meia da madrugada
Uma rua pouco movimentada
Numa tremenda solidão.
O calor, esse hibernou
A alegria matinal levou
E o mau tempo poisou.
Nuvens carregadas de tristeza,
Bem negras de tão mau tempo
Que tempo, que tempo!!
Não há vontade, não há espontaneidade
Muito menos liberdade…  O sorriso
Foi com o verão, decidiram ir juntos
Como dois defuntos,
De mãos dadas, poucas palavras
Adeus ó momentos especiais
Ambos sabemos, para o ano há mais.

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